sexta-feira, 30 de julho de 2010

20% da frota de SP roda há pelo menos 20 anos e polui 40 vezes mais

 1,2 milhão de carros, ônibus e caminhões ultrapoluidores circulam pela capital; outros 500 mil, mais novos, usam filtros falsificados.
 Os veículos produzidos há mais de 20 anos emitem aproximadamente 40 vezes a quantidade de monóxido de carbono (CO) produzido pelos carros recém-lançados. Na cidade, esses “ultrapoluidores” correspondema cerca de 1,2 milhão – 20% – dos 6,1 milhões de unidades da frota paulistana.
 A estimativa foi feita com base emdados do Detran, Cetesb e Proconve, o programa nacional de controle da poluição veicular.
 Há 18 anos, um carro à gasolina saía da fábrica com fator de emissão de 13,3 gramas de COpor quilômetro percorrido número correspondente a 40 vezes o índice atual (0,33).
 Esse número foi caindo ao longo dos anos graças ao Proconve, que estabelece metas para reduzir as emissões.
 O cálculo considera apenas o potencial de emissão de gramas de CO por quilômetro rodado quando os carros entraram em circulação, e não inclui o desgaste que os veículos sofrem ao longo dos anos, e que, inevitavelmente, aumenta o potencial poluidor deles. O monóxido de carbono combina-se com células do sangue, podendo levar à asfixia.

Caminhões e ônibus

A situação é ainda mais grave se for considerado que, entre os veículos com mais de 20 anos de idade, há caminhões e ônibus a diesel, que emitem ainda mais poluentes.



Fonte: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/711

Como funcionam os carros híbridos?

Link para o site da uol, onde se explica o funcionamento de carros híbridos:


http://carros.hsw.uol.com.br/carros-hibridos.htm

Carro movido a energia elétrica é apresentado em encontro em Florianópolis

 Até o momento, 25 unidades do protótipo foram produzidas para empresas parceiras.
Um carro movido a energia elétrica e capaz de percorrer 100 quilômetros com apenas R$ 6 foi apresentado no II Congresso Brasileiro de Energia Solar e III Conferência Latino-Americana da Sociedade Internacional de Energia Solar, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
  O protótipo está sendo desenvolvido por um grupo de empresas, em parceria com a líder do estudo, a Itaipu Binacional. Por enquanto, 25 unidades já foram produzidas para que as empresas parceiras do projeto utilizem como protótipo e desenvolvam tecnologia nacional para o veículo.
  Segundo o coordenador do projeto Veículo Elétrico no Brasil, Celso Novais, alguns fatores colaboraram para que a idéia começasse a ser implantada. Novais citou a preservação do meio ambiente, a capacitação profissional, a geração de emprego e renda, a pesquisa, o desenvolvimento, a tecnologia utilizada, além da possibilidade de geração de créditos de carbono e de um novo mercado consumidor.
 Hoje são produzidos carros do modelo Fiat Palio Weekend. Se entrasse no mercado atualmente, o carro custaria o dobro de um movido a combustíveis fósseis. Entretanto, a intenção é de que os valores se equiparem ao dos carros utilizados hoje.
O carro demora oito horas para ser recarregado. Nas duas primeiras horas, 80% da bateria é carregada, mas há a possibilidade de cargas de minutos ou de menos horas para que se percorram menos de 130 km, média de uso de bateria cheia. Segundo Novais, a sensação do motorista é de direção de um carro pouco mais potente do que um veículo mil convencional.

 A questão das substituições de energia é o tema do congresso e da conferência. Até sexta-feira, pesquisadores, estudantes e profissionais debatem principalmente a implantação do uso da energia solar nas casas brasileiras. De acordo com o presidente do Congresso, Ricardo Rüther, não há viabilidade para isso atualmente.


fonte: Diário Catarinense
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Economia&newsID=a2298804.xml