sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A importância do carro elétrico para o desenvolvimento sustentável


A perspectiva de esgotamento das jazidas de petróleo aliada ao aumento das temperaturas no planeta tem servido de estímulo às montadoras para que desenvolvam projetos para a criação de novas alternativas que contribuam ao desenvolvimento sustentável, o principal deles é o carro elétrico.
A tecnologia do carro elétrico, além de possuir baixa taxa de poluição, beneficia o consumidor, auxiliando a gastar menos com a alimentação do motor e manutenção do carro. Atualmente, existem no mercado automóveis movidos a combustão, automóveis híbridos (combustão/elétrico), dos quais já existem alguns em circulação, e os projetos com carros inteiramente elétricos.
Depois do lançamento de automóveis híbridos na Europa, em 2000, várias montadoras como Nissan e Fiat, passaram a considerar seriamente a possibilidade de lançar esses veículos e sua versão exclusivamente elétrica em importantes mercados como, por exemplo, o brasileiro.
Nilder Costa, engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), relata no site “Alerta em rede”, que o carro elétrico trará consigo uma modificação radical na maneira de se produzir e consumir energia. “O carro elétrico também será um choque contra nossas atuais apostas. Ele não usa gasolina, diesel ou etanol. Portanto, a sua popularização acabará com o imenso prêmio que esses combustíveis líquidos têm sobre o carvão mineral, o óleo combustível e o gás natural.”
No Brasil, apesar de a crise mundial ter afetado a economia, é viável uma produção em larga escala de carros elétricos. Como conseqüência disso, o custo dos carros convencionais provavelmente cairia muito. Apesar da ausência de investimentos das montadoras brasileiras neste projeto, as concessionárias de energia sinalizam com a possibilidade de investir nele em conjunto com as empresas automobilísticas, o que certamente aceleraria o início de uma produção, que nos países mais avançadas é projetada para a metade da próxima década.

Fonte: Folha da Foca

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