sábado, 28 de agosto de 2010

Carta prega política para veículos elétricos

Os veículos elétricos pedem passagem. Em busca de mais espaço para esta alternativa limpa de transporte, o Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) divulgam a Carta de Campinas – uma política para veículos elétricos no Brasil, como resultado final do 6º Seminário de Veículos Elétricos, que aconteceu em novembro, na cidade de Campinas (SP). No documento as entidades procuram sintetizar os principais aspectos levantados e analisados para conhecimento da sociedade brasileira.
O INEE e a ABVE, no documento, consideram fundamental evidenciar as vantagens e atuais impedimentos relacionados ao emprego desses veículos, de modo a motivar a ação dos órgãos governamentais, inclusive os de caráter regulatório, bem como a de outros setores, para promover a efetiva difusão do uso dos veículos elétricos. O 6º Seminário de Veículos Elétricos reuniu empresas de energia elétrica, montadoras de veículos, fabricantes de autopeças e componentes, bancos, empresas de consultoria, agências governamentais, universidades, entidades de pesquisa e usuários.

Para ter acesso à íntegra da carta, clique aqui.

Fonte: Ambiente e energia

UFRJ desenvolve ônibus movido a energia elétrica e a hidrogênio

O Brasil entra definitivamente na corrida por transportes coletivos sustentáveis e não poluentes com o desenvolvimento de um ônibus movido a energia elétrica e a hidrogênio a partir de tecnologia totalmente nacional. Até então, o país já havia desenvolvido um veículo similar, porém com tecnologia mista — brasileira e alemã. O ônibus, criado pelo Instituto Alberto Luís Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), será uma das opções de transporte na capital fluminense durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O projeto conta com parceria da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
O que diferencia o veículo de outros similares que já circulam em lugares como a Europa, por exemplo, é que suas pilhas a combustível podem ser abastecidas tanto com hidrogênio como por meio da rede elétrica comum. Além disso, o ônibus é equipado com um sistema capaz de transformar a energia liberada durante as freadas em eletricidade.
O sistema de recuperação de energia cinética é o mesmo utilizado nos carros da Fórmula1. A diferença é que, nessa modalidade do automobilismo, ele serve para aumentar a velocidade, enquanto, no ônibus, é utilizado para ampliar a eficiência energética e economizar combustível. “A energia elétrica convertida por esse sistema é lançada no motor, que acaba economizando o hidrogênio a bordo”, explica Paulo Emílio Valadão de Miranda, coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Coppe. Por conta desse mecanismo de abastecimento, o coletivo não precisa ter uma pilha a combustível enorme nem consumir tanto hidrogênio para se deslocar.
Como resultado, o ônibus híbrido tem uma eficiência energética muito maior que a dos convencionais a diesel. Além disso, ele não emite poluentes. Segundo Miranda, o único resíduo lançado no ar pelo veículo é o vapor d’água, oriundo da reação eletroquímica da pilha a combustível, alimentada de hidrogênio e oxigênio proveniente do ambiente. “Parte desse vapor d’água é condensado e aproveitado no sistema de umidificação das pilhas a combustível”, esclarece o coordenador do laboratório. Outro destaque é a ausência de ruído. Por ter tração elétrica, o ônibus a hidrogênio não faz barulho nem dá solavancos no momento da partida, como os coletivos a diesel.
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Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Super-Máquinas: Killacyle

A Killacycle é a mais rápida e mais potente moto movida a energia elétrica em todo o mundo. Aliás, ela é mais  veloz que qualquer automóvel elétrico feito para arrancadas. Isto porque ela tem mais de 500 cavalos de força que a impulsionam de 0 a 100 Km/h em menos de 1 segundo!!!
O seu segredo? As baterias.
Um poderoso Sistema A123 com células combustível de nano-fosfato a faz rasgar o asfalto a 280 km/h na pista de corrida dragster de apenas 400 metros.
Além disso, a moto é super silenciosa; tirando o som dos pneus e da corrente, o motor elétrico nem parece estar ligado. A Killacycle também é econômica: após cada arrancada, o custo de energia para recarregar as baterias é de somente 14 centavos.


Fonte: Electric Vehicle News

Super-Máquinas: Eliica

O Eliica (ou Electric Lithium - Ion Car) é um protótipo de automóvel movido a baterias elétricas, é um carro conceito projetado por uma equipe da Universidade de Keio em Tokyo, liderada pelo professor Hiroshi Shimizu. O carro que mede 5.1 metros (16.7 pés) e funciona com bateria de íon lítio, acelera de 0–100 km/h (60 mph) em quatro segundos. Em 2004, o Eliica alcançou uma velocidade de 370 km/h (230 mph) na pista da alta velocidade de Nardo na Itália. O objetivo da equipe é ultrapassar 400 km/h (250 mph), quebrando o recorde dos veículos de rua legais movidos à gasolina .
O Eliica pesa 2400 quilogramas (5291 libras), tem assentos para motorista e três passageiros. O carro tem quatro portas e um design futurista, projetado em forma aerodinâmica que foi testada em um túnel de vento. As portas dianteiras abrem para a frente e as portas traseiras abrem ascendente como as asas. O Eliica é muito eficiente, pois consome apenas 1/3 da energia que um veículo à gasolina consumiria para executar o mesmo desempenho. Dentro do chassi do carro contem 4 trilhas com 80 baterias. As baterias requerem atualmente aproximadamente 10 horas para recarregar de vazio à carga cheia, e podem ser facilmente carregadas na rede de energia residencial.
O carro tem oito rodas permitindo ficar mais perto do solo para melhor tração. Cada uma das rodas tem um motor elétrico de 60 quilowatts (80 cavalo-força), totalizando aproximadamente 480 quilowatts (640 cavalo-força). As oito rodas dão melhor aderência em todos os tipos de superfície de estrada. A direção é feita pelas quatro rodas dianteiras . Por usar motores elétricos, o Eliica tem uma aceleração livre de trancos por troca de marchas, que chega a aproximadamente 0.8 g. Cada roda contem um freio a disco e também um freio que emprega um sistema regenerativo que recupera a energia da frenagem para as baterias.



Alunos da UnB criam veículo elétrico de coleta seletiva

Por Francisco Brasileiro, da UnB Agência - Energia limpa e reciclagem do lixo. Duas das principais demandas ambientais unem-se em um projeto de um veículo elétrico, desenvolvido por 23 alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Serviço Social e Desenho Industrial. O grupo foi formado a partir de proposta feita por professores da disciplina Projeto Integrador, coordenada pela professora Dianne Magalhães. A ideia ganhou o edital do Programa de Extensão Universitária (ProExt) do Ministério da Educação deste ano e receberá uma verba de R$ 50 mil, a partir de 2011, para desenvolver o carro.
O veículo irá percorrer todo o campus Darcy Ribeiro e terá espaço para um tripulante. A previsão é que o carro comece a circular pela Universidade de Brasília em um ano e meio.“Nessa primeira etapa estamos coletando dados sobre as condições que o veículo terá que suportar ao andar pela UnB e quanto lixo terá que carregar”, explica Moisés Uchôa, aluno do 7º semestre de Engenharia Mecânica da UnB. A previsão é que o veículo possa carregar aproximadamente 500 quilos de lixo.”Isso não seria suficiente para atender toda a universidade, por isso o veículo teria que fazer mais de uma viagem por dia”.
A energia limpa é outro ponto forte do projeto. “O carro elétrico já será menos poluente. Queremos que, além disso, ele seja alimentado por energia solar”, conta Moisés. Os alunos ainda têm muitas etapas a vencer para ver o projeto sair do papel. “Ainda precisamos, por exemplo, dimensionar o tamanho das baterias para elas durarem o tempo que a gente quiser”.
A ideia é encaminhar o lixo coletado para um centro de triagem, que está em processo de discussão por grupo de trabalho do Núcleo de Agenda Ambiental da UnB, e reunirá catadores ligados ou não a cooperativas. “Soubemos da ideia do centro depois que a disciplina já tinha começado. A partir daí, entramos em contato com o Núcleo para trabalharmos em conjunto”, conta Gabriel Marques, formando em Engenharia Elétrica.
Os estudantes animam-se também com a possibilidade de ver seus estudos se concretizarem em um projeto com aplicação real. Eles recebem a orientação dos professores, mas têm liberdade para elaborar o projeto. “É muito bom, pois podemos aprender por conta própria. No resto do curso sentimos falta da parte prática”, conta Rodrigo Brasil, do 6º semestre de Engenharia Elétrica.

Fonte: Ambiente e Energia

Por que o carro elétrico? Histórico e Vantagens


Os veículos, inicialmente, eram movidos a vapor, a eletricidade ou a gasolina. Em virtude do desenvolvimento da indústria do petróleo, os veículos movidos a gasolina dominaram o mercado.
Atualmente, em virtude da consciência ambiental sobre os malefícios causados ao meio ambiente, em conseqüência da queima do petróleo pelos veículos com motores de combustão interna, vem aumentando a cada dia a quantidade veículos elétricos em circulação.
A energia elétrica pode ser obtida sem prejudicar o meio ambiente. Energia hidrelétrica, energia solar e energia eólica são exemplos de obtenção de energia a baixo custo. A energia eólica e energia solar podem ser obtidas pelo próprio usuário do veículo elétrico em sua própria residência.
Portanto, podemos afirmar que o verdadeiro carro flex é o elétrico, pois, a sua fonte de energia, a eletricidade, pode ser obtida de diversas fontes. A expectativa é de que as novas formas de obtenção de energia elétrica aumentem nos próximos anos. Os carros elétricos são verdadeiramente independentes quando se fala de energia para alimentar o seu motor.
Além da preservação do meio ambiente e da consciência ambiental por parte da comunidade mundial, o carro elétrico apresenta uma série de vantagens, dentre elas, podemos citar:
  • Maior economia de dinheiro – você economiza até 80% do que você gasta hoje com álcool ou gasolina
  • Silêncio absoluto
  • Zero emissão de poluentes
  • Manutenção muito mais simples
  • Redução ou dispensa do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA
O motor de combustão interna tem o rendimento muito baixo, cerca de menos de 50%, enquanto o motor elétrico tem o rendimento acima de 90%.
Além de todas as vantagens, o veículo elétrico é muito mais confiável, durável e com baixo custo de manutenção.

Fonte: Clube do carro elétrico

A importância do carro elétrico para o desenvolvimento sustentável


A perspectiva de esgotamento das jazidas de petróleo aliada ao aumento das temperaturas no planeta tem servido de estímulo às montadoras para que desenvolvam projetos para a criação de novas alternativas que contribuam ao desenvolvimento sustentável, o principal deles é o carro elétrico.
A tecnologia do carro elétrico, além de possuir baixa taxa de poluição, beneficia o consumidor, auxiliando a gastar menos com a alimentação do motor e manutenção do carro. Atualmente, existem no mercado automóveis movidos a combustão, automóveis híbridos (combustão/elétrico), dos quais já existem alguns em circulação, e os projetos com carros inteiramente elétricos.
Depois do lançamento de automóveis híbridos na Europa, em 2000, várias montadoras como Nissan e Fiat, passaram a considerar seriamente a possibilidade de lançar esses veículos e sua versão exclusivamente elétrica em importantes mercados como, por exemplo, o brasileiro.
Nilder Costa, engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), relata no site “Alerta em rede”, que o carro elétrico trará consigo uma modificação radical na maneira de se produzir e consumir energia. “O carro elétrico também será um choque contra nossas atuais apostas. Ele não usa gasolina, diesel ou etanol. Portanto, a sua popularização acabará com o imenso prêmio que esses combustíveis líquidos têm sobre o carvão mineral, o óleo combustível e o gás natural.”
No Brasil, apesar de a crise mundial ter afetado a economia, é viável uma produção em larga escala de carros elétricos. Como conseqüência disso, o custo dos carros convencionais provavelmente cairia muito. Apesar da ausência de investimentos das montadoras brasileiras neste projeto, as concessionárias de energia sinalizam com a possibilidade de investir nele em conjunto com as empresas automobilísticas, o que certamente aceleraria o início de uma produção, que nos países mais avançadas é projetada para a metade da próxima década.

Fonte: Folha da Foca